Ônibus não é balada

Antes que esse blog seja dominado pelas teias de aranha, é melhor eu vir aqui e passar uma vassoura para eliminá-las. Justificativa de tal atitude: eu estava no Intercom Sul. Ok, eu cheguei no domingo e estou postando praticamente uma semana após o meu retorno. Trabalho e aula justificam também. De qualquer forma, chega de desculpas e vamos ao que interessa.

O ônibus ao qual me refiro no título deste post nada tem a ver com o que fomos para o Intercom Sul. Pelo contrário: a viagem foi muito divertida. Dirijo-me aqui aos ônibus de linha de dentro da cidade, às “lotações”, como diriam os mais velhos. Quero ressaltar nesse texto a falta de educação de muitas pessoas que embarcam em ônibus e acham que estão numa festa.

Falo por experiência própria. Em um dia qualquer num ônibus qualquer, embarcam dois cidadãos na lotação. Ok. Eles se aproximam dos bancos do fundo, onde eu estava sentado. Maldito dia em que estava justamente no banco ao lado da janela. O que aconteceu? Eles simplesmente surtaram ao ver alguém do lado de fora do veículo e basicamente saltaram para perto da janela. Os gritos e risadas começaram, e nem era pra tanto, se vocês querem mesmo saber. O que aconteceu que tanto me irritou, na verdade, é que um deles praticamente parou por cima de mim para berrar na janela. É nesse momento que eu penso no porque de eu ser uma pessoa tão calma e de ter ficado apenas observando o que acontecia naquele momento, ao invés de soltar as patas (ou, no mínimo, pedir licença) na dupla.

Não sou contra as pessoas que conversam e dão risada em ônibus, até porque eu mesmo faço isso. O problema é justamente esses atos praticados de forma exacerbada por pessoas que não percebem que estão em um ambiente público e que precisam apresentar um mínimo de respeito perante a todos. Desconfiômetro já!

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